Coordenador do Curso: William Roger Carvalho Gomes

Grau conferido: Tecnólogo(a) em Manutenção Industrial
Titulação Profissional: Tecnólogo(a) em Manutenção Industrial
Ato de Autorização do Curso: Portaria MEC nº 1.284, de 05/07/2023 (DOU de 06/07/2023)
Conceito do MEC: Curso aprovado com conceito 5 pelo MEC (Ministério da Educação), em uma pontuação que vai de 1 a 5, o que confirma a excelência de sua qualidade.
Número de Vagas: 150 vagas anuais
Turno de Funcionamento: Noturno
Carga Horária Total do Curso: 2.520h
            Prazo de Integralização da Carga Horária: Mínimo de 7 semestres e máximo de 10 semestres
Em consonância com as Diretrizes Curriculares Nacionais, o curso não possui estágio curricular obrigatório.

NDE – Núcleo Docente Estruturante
O Núcleo Docente Estruturante (NDE) do curso de Manutenção Industrial é composto por 5 docentes, incluindo o coordenador de curso. O NDE atua diretamente na implantação e na consolidação do projeto pedagógico do curso por meio da análise contínua dos processos educacionais. Para isso, o NDE realiza reuniões sistêmicas de trabalho, conforme plano de trabalho. O NDE do curso tem atuado fortemente no curso por meio das seguintes ações:
- auxilio e assessoramento na concepção e atualização do Projeto Pedagógico do Curso;
- condução dos trabalhos de reestruturação curricular;
- discussão sobre formas de avaliação dos processos de ensino e aprendizagem;
- monitoramento e acompanhamento das atividades desenvolvidas no curso;
- análise dos resultados dos processos de avaliação externa de outros cursos, aplicáveis ao curso de tecnologia em Redes de Computadores e autoavaliação;
- acompanhamento e implementação das concepções pedagógicas estabelecidas no projeto pedagógico do curso e da infraestrutura para realização do curso.
Os membros do NDE são designados pelo diretor, atendendo aos requisitos do MEC. O NDE tem regulamento próprio estabelecido pela resolução nº. 17 do Conselho Superior, de 17 de dezembro de 2010.

Integrantes do NDE:

- Prof. William Roger Carvalho Gomes (Coordenador do Curso e do NDE)
Titulação: Me. Engenharia Mecânica pela Unisinos
Regime de Trabalho: Tempo Integral

- Prof. Leandro José Cassol
Titulação: Mestre em Engenharia Elétrica pela UFRGS
Regime de Trabalho: Tempo Integral

- Prof. Dirlei Ernane Bagestão.

Titulação: Mestre em Engenharia Elétrica pela UFRGS
Regime de Trabalho: Tempo Integral

- Prof. João Miguel Lac Roehe
Titulação: Mestre em Engenharia Elétrica pela PUC-RS
Regime de Trabalho: Tempo Parcial

- Profa.  Fernanda Bittencourt Romeiro
Titulação: Doutora em Psicologia Clínica pela Unisinos

Regime de Trabalho: Tempo Parcial

Formar profissionais de nível superior com capacidade empreendedora e competências técnicas e socioemocionais voltadas para ao desenvolvimento da pesquisa e da inovação tecnológica para planejar a manutenção, inspecionar e manter a funcionalidade e a operacionalidade dos processos sistemas e processos industriais,  otimizar sistemas e processos e gerenciar recursos humanos, materiais e tecnológicos dedicados à manutenção industrial, considerando os requisitos técnicos, legais, de qualidade, produtividade, saúde e segurança e de meio ambiente.

O tecnólogo em Manutenção Industrial atua em planejamento, implantação, manutenção e gerenciamento dos diferentes sistemas e equipamentos industriais. Ele é responsável por garantir o funcionamento eficiente e seguro de maquinários e instalações, abrangendo desde a análise de performance até a implementação de melhorias contínuas.

O tecnólogo desenvolve, implanta, administra e gerencia programas de manutenção preventiva e corretiva, buscando minimizar o tempo de parada dos equipamentos e maximizar a produtividade. Além disso, ele trabalha com técnicas de diagnósticos avançados, utilizando ferramentas como análise de vibração, termografia e ultrassom para identificar e resolver problemas antes que causem falhas maiores.

Aprimora o padrão de qualidade, confiabilidade e segurança dos equipamentos industriais, implementando práticas de manutenção baseadas em normas e padrões internacionais. Atua na gestão de recursos e materiais, garantindo que peças de reposição e ferramentas estejam disponíveis quando necessário, e gerencia equipes de manutenção, promovendo treinamento contínuo e desenvolvimento profissional.

O tecnólogo também atua no planejamento de manutenção preditiva, utilizando dados e análises estatísticas para prever falhas e otimizar a vida útil dos equipamentos. Ele estuda a viabilidade de novas tecnologias e inovações que possam ser incorporadas aos processos de manutenção, visando à eficiência energética, à sustentabilidade e à redução de custos operacionais.

O profissional pode também analisar projetos de automação industrial, identificando as necessidades do cliente com vistas ao suporte, venda e implementação de soluções integradas que agregam valor ao negócio da empresa. Ele desenha novas opções de equipamentos e tecnologias, identificando o melhor custo-benefício e garantindo que as soluções implementadas estejam alinhadas aos objetivos estratégicos da organização.

Em resumo, o tecnólogo em Manutenção Industrial desempenha um papel crucial na otimização dos processos produtivos, assegurando que os sistemas e equipamentos funcionem de maneira eficiente, segura e confiável.

O tecnólogo em Manutenção Industrial possui um amplo campo de atuação em diversos setores da indústria e serviços. A seguir, são listadas algumas das principais áreas onde esse profissional pode trabalhar:

• Indústrias de Manufatura
• Automobilística: Manutenção de linhas de montagem, máquinas de produção e equipamentos de teste.
• Metalúrgica e Siderúrgica: Gerenciamento de manutenção de fornos, laminadores e equipamentos de processamento de metais.
• Alimentos e Bebidas: Manutenção de máquinas de embalagem, linhas de produção e sistemas de refrigeração.
• Química e Petroquímica: Manutenção de reatores, tanques de armazenamento e sistemas de tubulação.
• Setor Energético
• Usinas de Energia: Manutenção de geradores, turbinas e sistemas de distribuição elétrica.
• Energia Renovável: Manutenção de painéis solares, turbinas eólicas e equipamentos de biomassa.
• Empresas de Serviços
• Manutenção Predial: Gerenciamento de sistemas de HVAC, elevadores e instalações elétricas.
• Hospitais: Manutenção de equipamentos médicos, sistemas de backup de energia e infraestruturas críticas.
• Aeroportos: Manutenção de sistemas de transporte de bagagem, sistemas de iluminação e veículos de apoio.
• Setor de Transporte e Logística
• Ferrovias: Manutenção de locomotivas, vagões e trilhos.
• Portos: Manutenção de guindastes, sistemas de carga e descarga e infraestrutura portuária.
• Empresas de Logística: Manutenção de veículos de transporte, empilhadeiras e sistemas de armazém automatizado.
• Empresas de Engenharia e Consultoria
• Consultorias em Manutenção: Prestação de serviços de diagnóstico, auditoria e otimização de processos de manutenção para outras empresas.
• Empresas de Automação: Implementação e manutenção de sistemas de automação industrial.
• Instituições de Pesquisa e Desenvolvimento
• Centros de P&D: Desenvolvimento de novas tecnologias e métodos de manutenção industrial.
• Universidades e Institutos Técnicos: Ensino e pesquisa em técnicas avançadas de manutenção.
• Setor Público
• Infraestrutura Urbana: Manutenção de sistemas de saneamento, redes de distribuição de água e energia.
• Transportes Públicos: Manutenção de frotas de ônibus, metrôs e trens urbanos.
• Freelance e Empreendedorismo
• Consultoria Independente: Prestação de serviços especializados de manutenção para diversas indústrias.
• Empresas Próprias: Criação de empresas de manutenção industrial, oferecendo serviços de manutenção preventiva, corretiva e preditiva.

Manutenção Industrial é um conjunto de práticas e processos destinados a assegurar que equipamentos, máquinas, sistemas e instalações industriais operem de maneira eficiente, segura e confiável. O objetivo principal é evitar falhas, minimizar o tempo de inatividade e prolongar a vida útil dos ativos industriais. A manutenção industrial é fundamental para garantir a continuidade da produção, a qualidade dos produtos fabricados e a segurança dos trabalhadores. Existem várias abordagens de manutenção industrial, cada uma com suas características específicas. A manutenção preventiva é realizada em intervalos regulares, com base em um cronograma predeterminado, visando prevenir falhas e reduzir o risco de paradas não planejadas. A manutenção corretiva é realizada após a ocorrência de uma falha ou problema, com o objetivo de restaurar a funcionalidade do equipamento o mais rápido possível. A manutenção preditiva é baseada no monitoramento contínuo das condições dos equipamentos para prever falhas antes que ocorram, intervindo apenas quando necessário e evitando manutenções desnecessárias. A manutenção proativa é focada na identificação e eliminação das causas das falhas, em vez de apenas corrigir os sintomas, melhorando a confiabilidade e a performance dos equipamentos.

As atividades comuns na manutenção industrial incluem inspeção e diagnóstico, verificação regular das condições dos equipamentos para identificar sinais de desgaste ou falhas iminentes; lubrificação, aplicação de lubrificantes para reduzir o atrito e o desgaste dos componentes móveis; ajustes e calibrações, correção de desvios e ajustes para garantir que os equipamentos operem dentro das especificações; substituição de peças, troca de componentes desgastados ou danificados por peças novas; limpeza, remoção de sujeira, poeira e outros contaminantes que possam afetar o funcionamento dos equipamentos; e documentação, registro detalhado das atividades de manutenção realizadas, incluindo datas, problemas encontrados e ações tomadas.

Os benefícios da manutenção industrial incluem aumento da confiabilidade, redução da frequência e da severidade das falhas; maior produtividade, minimização do tempo de inatividade, mantendo a produção em níveis ótimos; redução de custos, evitando reparos caros e substituições de emergência, além de prolongar a vida útil dos equipamentos; segurança, garantindo que os equipamentos operem de maneira segura, protegendo os trabalhadores e o ambiente; e qualidade dos produtos, manutenção das especificações e padrões de qualidade, evitando defeitos e retrabalho.

Diversas ferramentas e tecnologias são utilizadas na manutenção industrial, como software de gestão de manutenção (CMMS), sistemas informatizados que ajudam a planejar, rastrear e gerenciar as atividades de manutenção; sensores e IoT, dispositivos conectados que monitoram em tempo real as condições dos equipamentos; análise de dados, técnicas de big data e machine learning para prever falhas e otimizar programas de manutenção; e equipamentos de diagnóstico, como câmeras termográficas, analisadores de vibração e ultrassom para detectar problemas não visíveis a olho nu.

Em resumo, a Manutenção Industrial é uma disciplina essencial para a operação eficiente e segura das indústrias. Ela envolve um conjunto diversificado de práticas e estratégias que visam prevenir falhas, corrigir problemas e melhorar a performance dos equipamentos. A implementação eficaz de programas de manutenção pode resultar em significativas melhorias na produtividade, redução de custos e aumento da segurança no ambiente industrial.

• Internet.
• Redes de Computadores.
• Sistemas de telefonia fixa e móvel.
• Sistemas de TV por assinatura, digital ou analógica.
• Sistemas de radiodifusão.
• IoT (Internet das Coisas)

O mercado mundial de telecomunicações é extremamente dinâmico. Em fevereiro de 2017 o mundo já atingiu mais de 2 bilhões de conexões LTE (acrónimo de Long Term Evolution, em português Evolução de Longo Prazo), a evolução da tecnologia 3G para 4G. Comparando com o último ano, isso significou um aumento de 74% no número de assinaturas. As expectativas colocam que o marco dos 3 bilhões será atingido em 2018 e dos 5 bilhões até 2022. 

Podemos exemplificar essa dinâmica com base também no mercado nacional, mesmo esse não sendo um pioneiro em tecnologias móveis, comparado com o mundo. No caso do Brasil, no momento atual, ainda não temos uma rede de serviços móveis de 4° geração totalmente implementada, mesmo com todos os investimentos feitos para os eventos mundiais como a Copa do Mundo de 2014 e Olimpíadas 2016. Por outro lado, já se fala das possibilidades da 5° geração de serviços móveis. Em outros tempos, cinco a dez anos atrás, eram lançados os serviços triple Play (serviço que combinada dados, voz e multimídia sobre um único canal de comunicação de banda larga). Agora já estão no mercado os serviços quad Play (combinação do triple Play com serviços sob demanda das redes sem fio).

Mesmo em um momento econômico e político complicados no Brasil nestes últimos dois anos, e até mesmo uma leve redução na demanda dos serviços de TIC, alguns números se mostram bastante significativos e otimistas para o horizonte das telecomunicações. Por exemplo, em feveriro de 2017 foram registrados mais de 67 milhões de acessos em banda larga 4G no país. Isso significa 120% mais acessos que no mesmo mês de 2016. Já considerando a banda larga móvel como um todo, incluindo o 3G, fechou o mês de fevereiro de 2017 com 196,4 milhões de acessos, sendo deste total 37 milhões de novas conexões de 4G.

Já o número de municípios com acesso 4G cresceu 254% em relação a fevereiro de 2016. As redes 4G estão instaladas em quase 1700 municípios do país, nos quais vivem aproximadamente 74% da população brasileira, enquanto o 3G está em mais de 98% dos municípios.

Considerando a banda larga fixa e móvel, ainda em fevereiro de 2017, já haviam 223,3 milhões de acessos no país. Deste total, 26,9 milhões são de acessos pela rede fixa, o que significa um aumento de 5% neste mercado.

Outro nicho de mercado ainda a ser explorado é o IoT (Internet das Coisas). A adoção de IoT no mercado brasileiro ainda é lento, mas as expectativas de investimentos são positivas. É previsto que até 2025 o Brasil venha a ter entre 150 e 200 milhões de objetos conectados.

Na expectativa de investimentos, a Vivo vem anunciando a aplicação de R$ 24 bilhões de reais entre 2017 e 2019, especialmente em dados. A empresa prevê um crescimento no setor na casa de dois dígitos para esse ano de 2017, focados na fibra, na TV e nos serviços móveis.

No Rio Grande do Sul os movimentos mais significativos no mercado de telecomunicações recentemente foram a aquisição da GVT pela Vivo/Telefônica e a chegada da Algar Telecom no território gaúcho. A Algar já investiu mais de R$ 25 milhões em uma primeira fase de entrada no mercado do Rio Grande do Sul, chegando inicialmente a 12 munícipios, iniciando pela região metropolitana.

Sim, este profissional pode solicitar seu registro no CREA – Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Rio Grande do Sul.

• Aulas gratuitas de nivelamento e reforço em matemática.
• Aulas práticas em laboratórios especializados e formados por equipamentos profissionais.
• Aulas teóricas e práticas articuladas com o mundo do trabalho.
• Auxílio didático por meio da monitoria acadêmica.
• Curso reconhecido pelo MEC (Ministério de Educação) com nota 5, de uma pontuação que vai 1 a 5, confirmando a sua excelente qualidade.
• Currículo atualizado e concebido por meio de comitê de empresas e entidades de classe que atuam na área de manutenção industrial.
• Estacionamento gratuito.
• Estreita sintonia com o mercado de trabalho.
• Formação por competências.
• Laboratórios especializados nas áreas dos cursos.
• Professores com formação e experiência profissional na área.

O curso tem duração de 2.520 horas, com um tempo médio de 7 semestres para conclusão do curso.

Valores dos créditos: R$ 149,10 (cento e quarenta e nove reais e dez centavos)