As indústrias do Noroeste do Estado puderam conhecer os instrumentos de fomento à inovação disponíveis, nos eventos Recursos Não Reembolsáveis para a Inovação na Indústria Gaúcha, promovidos pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai-RS) e Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii), em Santa Rosa, no dia 3, e em Panambi, no dia 4 de junho. O evento apresentou o edital de Inovação para a Indústria, do Sesi, Senai e Sebrae, o Sebraetec, do Sebrae, e os agentes Embrapii. “Não há necessidade de vir com um projeto pronto. Basta vir ao Senai com um desafio tecnológico que a empresa precisa resolver, ou uma oportunidade de melhorar um produto ou processo. Juntos, podemos elaborar, aprimorar ou transformar em projeto. O processo é extremamente desburocratizado e rápido”, explica o diretor regional do Senai-RS, Carlos Trein.
“Para nós é muito importante receber um evento como este. Há mais de cem indústrias que investem e precisam investir em tecnologia”, explica o vice-presidente regional do CIERGS, Bruno Fockink. “Há uma necessidade de alavancar novas tecnologias, principalmente com a Indústria 4.0”, disse ele. O diretor-presidente da Embrapii, Jorge Guimarães, lembrou que basta ao empresário ir em um dos agentes Embrapii no Estado. “Pequenas e médias empresas não tem centros de pesquisa e a Embrapii dá esta oportunidade de buscar inovação por meio de seus agentes”, esclarece. No Estado, o Instituto Senai de Inovação em Engenharia de Polímeros e o Instituto Senai de Inovação em Sistemas Integrados em Metalmecânica (Sistemas de Sensoriamento) são unidades credenciadas da Embrapii.
O Edital de Inovação para a Indústria 2019 será lançado ainda este mês pelo Senai, Sesi e Sebrae. No ano passado, o Senai gaúcho teve 21 projetos aprovados e que já estão em desenvolvimento. “Serão cerca de R$ 50 milhões em fomento que têm como objetivo estimular o desenvolvimento de soluções inovadoras para a indústria brasileira, sejam novos produtos, processos ou serviços de caráter inovador, incremental ou radical”, afirma o analista do Senai, Wilker Bastezini. O diretor de Operações da Embrapii, Carlos Eduardo Pereira, ressaltou que o Brasil é a nona economia do mundo e 64ª em inovação e 72ª em competitividade. “É preciso evoluir nestas áreas para podermos competir no mercado internacional”, ressaltou. Durante o evento, os representantes das unidades credenciadas Embrapii (os dois instituto Senai de inovação e o Laboratório de Metalurgia Física (Lamef/Ufrgs) mostraram como podem ajudar as empresas.