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Em tempos de transformação digital e inovação acelerada, o setor de TI assumiu um papel estratégico nas empresas. Na Indústria 4.0, por exemplo, tecnologias como a Inteligência Artificial (IA), tão essenciais para seu desenvolvimento, dividem os holofotes com soluções que otimizam o desempenho da infraestrutura de TI — e uma das que mais se destaca é a computação em nuvem (cloud computing).

Mas, afinal, o que significa exatamente o conceito de nuvem? Vale mesmo a pena investir nisso? Quais são os benefícios e quais tipos de nuvem uma empresa pode adotar?

Neste conteúdo especial sobre o assunto, você encontrará tudo o que precisa saber sobre essa tecnologia que já conquistou o mercado. Confira!

Afinal, o que é cloud computing?

O conceito de computação me nuvem (cloud computing) se refere a um serviço que oferece recursos computacionais em geral, seja para um usuário comum, seja para uma empresa. Os principais são o armazenamento e o processamento de dados. A particularidade é que o usuário não precisa gerenciar os ativos em sua própria infraestrutura de hardware — daí vem o termo nuvem.

Se uma empresa quer contar com um grande servidor, por exemplo, ela pode comprar todos os equipamentos e formar uma equipe para configurá-lo e gerenciá-lo — ou, basicamente, contratar um serviço de cloud computing. O provedor aluga um espaço na sua infraestrutura e o contratante faz o acesso pela Internet.

Basta, então, que ele tenha uma conexão adequada para suportar o tipo de atividade que vai realizar no servidor na nuvem. A primeira grande vantagem desse modelo é a redução de custos operacionais e de compra de ativos — afinal, o investimento em cloud é resumido à mensalidade do contrato.

A economia de espaço também é significativa, já que a empresa não precisa mais preparar uma área para acomodar as soluções de hardware. Além disso, vale destacar a centralização de informações que a nuvem proporciona. Se uma organização tem filiais espalhadas, por exemplo, ela pode manter suas plataformas operando em um único ambiente de cloud computing e otimizar o acesso em todos os pontos.

Mas, afinal, quais são os modelos de nuvem que podemos encontrar nesse serviço? É o que veremos a seguir.

Quais são os 6 principais tipos de nuvem?

Os tipos de nuvem variam de acordo com a infraestrutura adotada, assim como entre os serviços oferecidos. Veja a seguir como é feita essa divisão.

1. Nuvem pública

A nuvem pública é o modelo mais comum e o mais popular entre as empresas. Esse tipo de serviço é bem simples: o provedor divide seu data center em partições e oferece cada uma delas a um cliente. Consequentemente, apesar de contar com recursos exclusivos, o ambiente é, de certa forma, compartilhado entre diferentes usuários.

Em geral, a principal vantagem é o valor do serviço — que costuma ser flexível, sob demanda —, além da escalabilidade.

2. Nuvem privada

No modelo de nuvem privada, o diferencial está na exclusividade do ambiente como um todo. Se o contrato envolve espaço de armazenamento, por exemplo, o servidor é inteiramente reservado para a empresa contratante. Vale destacar que, na prática, uma organização pode montar sua própria nuvem privada.

É o que acontece, por exemplo, quando ela contrata um servidor central para atender às plataformas de todas as filiais. A vantagem é o maior controle e a segurança no ambiente, apesar de o custo ser um pouco mais alto.

3. Nuvem híbrida

Como o próprio nome sugere, esse tipo de nuvem é uma mistura dos dois anteriores. O motivo para adotá-lo como estratégia costuma ser a variedade de demandas de uma mesma empresa. Dados sensíveis e plataformas que exigem muita estabilidade, por exemplo, tendem a ser mantidos na parte privada da nuvem. Arquivos necessários para processos de rotina, por sua vez, podem ser alocados na nuvem pública com mais tranquilidade.

4. Software as a Service (SaaS)

Outros tipos de nuvem mais customizados também podem ser facilmente encontrados, como é o caso do SaaS. Na prática, a solução de software é adquirida e roda 100% na nuvem do fornecedor. Isso elimina, por exemplo, a necessidade da instalação manual de programas. Outra vantagem é que o próprio fornecedor atualiza automaticamente o software e faz a sua manutenção.

5. Platform as a Service (PaaS)

A plataforma como um serviço, por sua vez, é um tipo de nuvem que combina solução de hardware e software para promover aplicações específicas. Assim como o SaaS, o PaaS é acessado pela web.

Porém, ele inclui não só o ambiente como um todo (armazenamento, rede, processamento, etc.), mas também ferramentas de desenvolvimento, sistemas de teste e até mesmo soluções de Business Intelligence (BI).

6. Infrastructure as a Service (IaaS)

Por fim, o modelo de infraestrutura na nuvem abrange praticamente todos os recursos que a empresa necessita para manter suas operações. Um bom exemplo disso é o serviço que hospeda um ERP inteiro nos data centers do provedor. Para o contratante, basta um acesso à Internet.

Um dos diferenciais é a proteção quase absoluta contra catástrofes que poderiam afetar os servidores físicos da empresa.

Como implementar a nuvem nas empresas?

A forma mais segura de fazer a implementação da nuvem é partir de um planejamento estratégico baseado nas demandas da empresa. A busca pelo modelo da Indústria 4.0, por exemplo, faz com que muitas empresas mirem na adoção da robótica avançada e de outros sistemas voltados à produção fabril. E como a nuvem se relaciona com isso?

Para começar, uma das tendências da Indústria 4.0 é a automatização das tomadas de decisão por meio da análise de dados. Grosso modo, com o auxílio da Internet das Coisas (IoT), grandes volumes de dados (Big Data) são captados por meio de sensores nas máquinas para que seja possível fazer uma análise preditiva em nível mais avançado.

Soluções de nuvem são ideais para suportar esse tipo de infraestrutura, já que permitem que a empresa use os recursos conforme sua demanda. Se for necessário escalar rapidamente, o provedor está pronto para entregar o que você precisa.

Já no caso de startups, a demanda costuma ser uma infraestrutura completa para dar início às atividades da empresa. Do contrário, seria necessário investir amplamente em ativos. Portanto, a melhor opção é conhecer os serviços à disposição e investir aos poucos, conforme as demandas da empresa.

Não deixe de ter atenção, é claro, às novidades do mercado. Novas tendências surgem a todo momento — e o potencial da nuvem geralmente pode ser ainda maior com elas. Então, agora que você já conhece melhor o conceito de cloud computing e suas aplicações, coloque essa ideia em prática na sua empresa!

Se quer aprofundar seus conhecimentos, confira também nosso artigo sobre o uso de sensoriamento e conectividade para tomadas de decisão estratégicas!


Por Redator Senai
segunda-feira, 11 de Maio de 2020 - 8h08

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