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Transformação digital, Indústria 4.0 e cultura da inovação são alguns dos assuntos mais debatidos no ambiente empresarial nos últimos anos. Em meio a tantas mudanças, é natural se deparar com dúvidas sobre qual é o futuro dos negócios. Porém, uma coisa é certa: a tecnologia é uma importante protagonista neste cenário.

Pensando nisso, criamos este conteúdo especial sobre o assunto para ajudar você a compreender mais a fundo as principais tendências e as oportunidades para as organizações. Daremos, ainda, algumas dicas para você preparar a sua empresa para o que ainda está por vir. Confira!

As principais tendências para o futuro dos negócios

As mudanças que a tecnologia está impulsionando vão muito além do ambiente de produção. Para começar, é preciso ter em mente que a própria forma como o mercado é compreendido deve ser repensada. Um bom exemplo disso é a recente ascensão da economia colaborativa, um dos conceitos essenciais que toda empresa deve conhecer.

Esse modelo de mercado pode ser definido como uma espécie de ecossistema no qual as relações entre organizações e consumidores não se resumem mais a compra e venda. Em vez disso, há um compartilhamento de recursos — tanto físicos, quanto intelectuais.

Em outras palavras, o cliente adquire um bem ou serviço sem necessariamente comprar algo; ele também pode alugar, emprestar, compartilhar ou trocar. Isso acontece, por exemplo, em aplicativos de transporte e de entrega (delivery). As próprias habilidades técnicas podem ser negociadas em formato de freelance.

Isso nos leva a uma segunda tendência importante: a força de trabalho autônoma. Com demandas cada vez mais específicas — tanto do consumidor, quanto das empresas —, profissionais e organizações devem ter relações mais flexíveis e diversificadas. O foco deixa de ser exatamente o tempo de trabalho, mas a entrega do que foi acordado.

Vale ainda destacar a demanda por produtos — e processos produtivos — sustentáveis. Questões sociais e ambientais vêm se tornando um tema tão valorizado que a maioria das grandes instituições já tende a dar preferência a empresas mais verdes na hora de fazer negócios ou fechar parcerias comerciais.

Quais são, então, as principais tecnologias por trás dessas mudanças tão significativas?

O papel da tecnologia no futuro do mercado

Existem diferentes formas de alavancar a produtividade de uma empresa por meio de ferramentas inovadoras. Não há fórmula mágica: cada organização precisa identificar seus objetivos com base nas demandas e oportunidades do mercado e, a partir disso, elaborar uma estratégia que alia métodos e tecnologias eficientes.

Entretanto, algumas delas merecem um destaque especial, já que fazem parte até mesmo dos pilares do modelo de Indústria 4.0 que tantas empresas almejam alcançar. Veja a seguir quais são as mais relevantes.

Internet das Coisas (IoT)

O termo inglês Internet of Things foi cunhado para fazer referência a dispositivos que tenham a capacidade de trocar dados entre si por meio de uma rede sem fio (wireless). Um exemplo básico é a geladeira inteligente: conectada à Wi-Fi da casa, ela identifica quando um determinado produto está prestes a acabar e envia uma notificação para o dispositivo móvel do proprietário.

Em alguns casos, é possível automatizar o processo inteiro. Os sensores notam que o leite está acabando, por exemplo, e a geladeira já solicita a compra online em uma loja cadastrada, agendando a entrega. As aplicações, é claro, vão muito além do uso doméstico.

Na Indústria 4.0, a IoT é um pilar fundamental para a coleta de dados de equipamentos em tempo real. Isso aumenta o controle sobre sua performance e ajuda a prever falhas para que a manutenção atue de forma preditiva e evite quebras.

Inteligência Artificial (IA)

Celebrada no cinema ao longo de décadas, a Inteligência Artificial teve seu uso amplificado pelos avanços tecnológicos dos últimos anos, sobretudo pela poderosa capacidade de processamento de dados que alcançamos. Hoje, ela é a base para diversas soluções de software — do algoritmo dos serviços de streaming (de músicas e filmes) até o Data Analytics.

Este último é fundamental para o uso de Big Data. Grosso modo, as empresas podem coletar grandes volumes de dados — inclusive, por meio da IoT — e processá-los em um software de Analytics para que a IA identifique padrões complexos demais para serem levantados por seres humanos.

Identificar o mix de produtos ideal para um cliente pode ser feito em larga escala por meio desse sistema. Outro exemplo de aplicação é o ChatBot, o robô virtual que faz o atendimento automatizado pela internet, fornecendo informações aos clientes e encaminhando-os para outros setores quando necessário.

Edge Computing

A chamada computação de borda é um conceito que prevê a aproximação entre o local (físico) onde os dados estão armazenados e o seu ambiente de processamento. Quando isso acontece mais próximo ao usuário, ele alcança respostas mais rápidas e garante maior disponibilidade do sistema.

Mas como, afinal, os locais de armazenamento e processamento podem ser diferentes — ou mesmo variar? A resposta é simples: na nuvem. Sistemas de cloud computing com gestão inteligente podem mudar a localização dos dados e do processamento conforme a necessidade do usuário.

Empresas espalhadas globalmente, por exemplo, estão entre as mais beneficiadas por esse tipo de estratégia.

Como as empresas devem se preparar

O primeiro passo é estudar o mercado no qual a empresa atua: identificar os grandes players e seus modelos de negócio, as tendências da tecnologia, as oportunidades, etc. A partir disso, a empresa deve se localizar e traçar uma estratégia que alinha seus objetivos às ferramentas tecnológicas à disposição.

No mercado atual, isso significa desenvolver uma assinatura própria no setor, buscando um modelo de negócio inovador para se destacar da concorrência. A infinidade de tecnologias e métodos à disposição permitem a adoção de formas extremamente personalizadas de trabalho.

Consequentemente, quando a criatividade é canalizada e encontra nessas ferramentas um bom equilíbrio para transformar a ideia em realidade, é possível que haja uma quebra de paradigma. Isso significa disrupção: um evento que muda o padrão do mercado e torna os outros modelos ultrapassados ou mesmo obsoletos. E, para que este movimento ocorra, pode ser necessário contar com parceiros estratégicos, como o SENAI, que oferece serviços de pesquisa, desenvolvimento e inovação de produtos e processos.

É o que aconteceu, por exemplo, com os aplicativos de transporte compartilhado e com o streaming online de filmes, ambos provenientes de pequenas startups. Os setores de táxi e as locadoras de filme sofreram um impacto enorme com essas inovações em seus respectivos mercados.

Então, como você pode ver, o futuro do mercado é de quem está com o sinal de alerta aceso. Fique atento às inovações e busque uma identidade que coloque sua empresa à frente da concorrência. Por meio da tecnologia, o diferencial pode ser construído para trazer resultados cada vez melhores à organização!

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segunda-feira, 15 de Junho de 2020 - 13h13

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