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Esteiras para alimentos dentro da exigência da ANVISA
A tecnologia ajuda a mantermos cada vez mais os padrões de qualidade e segurança do setor alimentício, durante todo o processo industrial. E um pedacinho pequeno da fábrica pode comprometer tudo! Veja como ajudamos no desenvolvimento de um novo componente plástico para evitar contaminações em esteiras da indústria de alimentos.
A NECESSIDADE
Para ampliar seu mercado de atuação e adequar seus produtos as novas exigências das RDC's (Resolução da Diretoria Colegiada) 51, 52 e 326 da ANVISA, a empresa Unirons precisava desenvolver um novo tipo de esteira transportadora de alimentos.
A legislação brasileira exige que embalagens, artefatos e equipamentos plásticos destinados a entrar em contato com alimentos durante a sua produção, transporte, distribuição e armazenamento devem atender resoluções técnicas da ANVISA n° 51 e 52, que dispõe sobre a migração em materiais, embalagens e equipamentos plásticos que entram em contato com alimentos e sobre o uso de corantes que são utilizados nestes segmentos. Desde julho de 2016, esses equipamentos devem atender também a RDC n° 26 da ANVISA. Esta norma indica a presença ou não de produtos de látex natural ou borracha natural que são considerados alergênicos no anexo 01 desta resolução.
O DESENVOLVIMENTO
O Instituto SENAI de Inovação em Engenharia de Polímeros atuou no desenvolvimento e validação de formulações em materiais termoplásticos, para aplicação em módulos de esteiras transportadoras de alimentos, que atendam todos os requisitos da ANVISA.
A resina base e os pigmentos selecionados são livres de metais e outras substâncias, comprovados por ensaios de migração de metais e migração específica, garantindo que nenhum material ou pigmento possam migrar ao alimento através do contato repetitivo dos alimentos sobre a superfície da esteira, garantindo a integridade do alimento durante as etapas de corte nos frigoríficos.
A formulação desenvolvida também é bastante importante, pois garante a resistência à abrasão necessária para o transporte de cortes especiais com ossos, mantendo a integridade da superfície dos módulos de esteiras transportadoras. A aplicação garante uma maior vida útil ao produto, além de evitar qualquer tipo de contaminação do alimento durante as etapas de corte em frigoríficos, evitando o desperdício de cortes de suínos e bovinos.