Encontro Nacional das Coordenadoras do Programa Rota 2030 foi realizado na FIERGS
Crédito foto: Dudu Leal
O setor automotivo do Rio Grande do Sul pode conhecer nesta sexta-feira as novidades do Programa 2030 e debater ações conjuntas para fomentar sua competitividade, durante o Encontro Nacional das Coordenadoras do Programa Rota 2030, o Enacoop Rota 2030, realizado na sede da FIERGS, em Porto Alegre. O encontro foi promovido pela Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii), em conjunto com o Instituto Senai de Inovação em Soluções Integradas em Metalmecânica (ISI SIM).
O gerente do ISI Sim, Victor Gomes, lembrou que apesar do risco de incertezas na área de pesquisa, desenvolvimento e inovação, “há uma ferramenta disponível que pode alavancar a competitividade do setor e das próprias empresas: o Programa Rota 2030”. O diretor de Planejamento e Relações Institucionais da Embrapii, Igor Nazareth, destacou que o programa já conta com 76 projetos apoiados e 86 empresas envolvidas. “Nossa intenção é criar novas rotas tecnológicas, pensando no carro do futuro”, afirmou Nazareth, ressaltando que haverá chamadas para projetos estruturantes, desenvolvedores de tecnologias. A expectativa é investir R$ 200 milhões em projetos de PD&I desenvolvidos com empresas até 2026.
O evento abordou temas como conectividade, inovação para médias empresas, tecnologias para alto desempenho e casos de sucesso, além de dar oportunidade aos participantes de expandir novos negócios e promover a aliança entre empresas do setor automotivo.
O Rota 2030 é um programa de desenvolvimento da cadeia automotiva elaborado pelo Governo Federal e coordenado pela Embrapii, Senai, Finep e Fundep. Tem como foco incentivar a produção de novas tecnologias e inovações para o setor, ampliando os investimentos em projetos de P&D e a inserção global da indústria automotiva brasileira. Desde 2018, quando foi instituído, os investimentos no programa reduziram em 12%, na média geral, o consumo dos veículos fabricados no Brasil. Essa redução inclui não só o consumo de combustível, mas também a parte elétrica, tornando o veículo mais eficiente, com menos gastos e desgaste de equipamentos. Além disso, novos componentes de segurança veicular foram introduzidos.