O Rio Grande do Sul terá de qualificar mais de 800 mil trabalhadores em ocupações industriais nos níveis superior, técnico, qualificação e aperfeiçoamento entre 2019 e 2023. Os dados são do Mapa do Trabalho Industrial, elaborado pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) para subsidiar a oferta de cursos da instituição. Essas ocupações têm em sua formação conhecimentos de base industrial e por isso são oferecidas pelo Senai, mas os profissionais podem atuar em qualquer setor da economia.
A demanda prevista pelo estudo inclui, em sua maioria, o aperfeiçoamento (formação continuada) de trabalhadores que já estão empregados. Em parcela menor (26%) estão aqueles que precisam de capacitação para ingressar no mercado de trabalho (formação inicial). Nesse grupo estão pessoas que vão ocupar tanto novas vagas quanto postos já existentes e que se tornam disponíveis devido a aposentadoria, entre outras razões.
Além de subsidiar a oferta de cursos do Senai, o Mapa do Trabalho pode apoiar jovens na escolha da profissão e trabalhadores que desejam se recolocar no mercado. “O estudo aponta uma tendência no mercado de trabalho. O profissional que se preparar para o futuro da indústria terá mais chance de ter empregabilidade”, lembra o diretor regional do Senai-RS, Carlos Trein.
FORMAÇÃO DE TÉCNICOS
As áreas que mais vão demandar a capacitação de profissionais com formação técnica no Rio Grande do Sul são transversais; metalmecânica; informática; eletroeletrônica; e energia e telecomunicações. Profissionais com qualificação transversal trabalham em qualquer segmento, como técnicos em eletrotécnica, em automação industrial, em mecatrônica, entre outros.
Cursos técnicos têm carga horária entre 800h e 1.200h (1 ano e 6 meses) e são destinados a alunos matriculados ou egressos do ensino médio. Ao término, o estudante recebe um diploma.