Inovação

“Este evento faz parte do esforço de transformação do Sistema FIERGS, que busca modernizar suas estruturas e, principalmente, criar uma cultura de inovação acessível para as 52 mil indústrias do nosso Estado. Noventa e cinco por cento delas tem menos de 50 funcionários. Precisamos mostrar a esses empresários que a inovação é possível, assim como manter nossos cérebros no Rio Grande do Sul.

O 10º Fórum IEL de Inovação terá o tema Serendipidade: Inovação e Resiliência em Tempos de Adversidade, no dia 2 de dezembro, às 9h, na sede da Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (FIERGS). O evento, promovido pelo Instituto Euvaldo Lodi (IEL-RS), integrante do Sistema FIERGS, vai abordar o termo que se refere a descobertas ou eventos inesperados que acontecem no ano em que o estado passa pelo que foi o maior desastre climático de sua história, com sérias consequências na sua economia.

O painel Talentos para a Inovação - Oportunidades e desafios do pesquisador na indústria gaúcha ocorre no dia 26 de setembro, no Instituto Caldeira, promovido pelo Instituto Euvaldo Lodi (IEL-RS). O evento, das 9h às 10h, busca fortalecer a conexão entre as organizações, instituições de ensino, pesquisadores e demais atores da rede de inovação e pesquisa, contribuir com a resolução dos desafios de inovação e a inserção de talentos para inovação na indústria.

Agricultura Digital, Inteligência Artificial e cases da indústria de alimentos foram alguns dos temas debatidos no estande da FIERGS na Expointer, na tarde de terça-feira, durante a programação de atividades da entidade que inclui os pilares Inovação, Competitividade, Retenção de Talentos e Recuperação da Indústria.

“Estar aberto a fazer as coisas de forma aleatória e improvisada, abraçar o inesperado como algo que pode ser aproveitado”, é assim que Flavio Pripas, general partner na Staged Ventures e palestrante na última edição do IEL Talks, define a serendipidade. Foi durante o evento, realizado na quinta-feira, que ocorreu o lançamento do 10º Fórum IEL de Inovação, com o objetivo de auxiliar a indústria gaúcha na superação dos desafios causados pela catástrofe climática que atingiu o estado.

O Rio Grande do Sul concentra 10% dos ativos de ciência e inovação nacional, atrás apenas de São Paulo (27,3%), conforme o Atlas da Inovação, que mapeou mais de 140 mil ativos no país. O projeto visa levantar dados sobre o panorama da inovação no Brasil, com o objetivo de promover a troca de informações estratégicas e saber onde estão os polos de desenvolvimento inovador no País. São considerados ativos os elementos tangíveis e intangíveis que contribuem para o avanço científico e tecnológico, como laboratórios, incubadoras, patentes, centros de pesquisas, entre outros.

Empresas gaúchas inovadoras na área de Ciência, Tecnologia e Inovação terão uma linha de crédito emergencial de R$ 1,6 bilhão da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), além do aumento do limite de crédito dos parceiros da Finep no Rio Grande do Sul. O anúncio foi feito na tarde desta sexta-feira pela ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos.

Buscando capacitar e internacionalizar startups, o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial do Rio Grande do Sul (Senai-RS) e o Senai-MT lançaram um edital, em parceria com o consulado brasileiro de Chicago, convidando techs brasileiras a apresentarem ideias inovadoras para a agroindústria. Ao todo, 20 dessas empresas serão pré-selecionadas e preparadas visando promover conexões de negócios com as maiores agroindústrias do país. As inscrições ocorrem entre os dias 25 de abril e 10 de maio.

Apaixone-se pelo problema, não pela solução. Esta é principal mensagem do empreendedor e um dos criadores do aplicativo Waze, Uri Levine, em palestra promovida pelo Instituto Euvaldo Lodi (IEL-RS), Conselho de Inovação e Tecnologia da FIERGS (Citec) e Instituto Caldeira, na manhã desta terça-feira (26) em Porto Alegre. “Quem pensa em uma startup quer criar valor, quer mudar o mundo”, disse ele. “Por isso tem que estar apaixonado. Tudo começa com um grande problema”, comentou, “é o problema que vai te fazer criar valor”.