O diretor da Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (FIERGS) e Chief Transformation Office (CTO) da Randon, Daniel M. Ely; e a gerente de Desenvolvimento Humano e Organizacional (DHO) da Fruki, Ana Luísa Hermann, realizaram nessa segunda-feira, o primeiro painel do Impulsionando a Indústria Gaúcha - Descubra como competir nos novos tempos. O evento on-line realizado pela FIERGS, por meio do Conselho de Pequena e Média Indústria (Copemi) e Instituto Euvaldo Lodi (IEL-RS), ocorre ao longo deste mês em quatro dias, 10, 13, 20 e 27 de maio. “O evento reunirá ideias para este novo tempo que vivemos, os problemas ainda são muitos, mas o industrial tem o DNA da tenacidade, da perseverança e da fé, e a FIERGS está junto para impulsionar as indústrias e os industriais”, afirmou o presidente da FIERGS, Gilberto Porcello Petry, em vídeo gravado para a abertura.
O tema do primeiro painel foi Transformação Cultural: Uma jornada de estratégia, liderança protagonista, adaptabilidade e colaboração. A “jornada de transformação” da Randon, segundo Daniel Ely, começou a partir da compreensão da organização de que não podia mais conversar sozinha. Em 2015 e 2016, ao passar pela maior crise do setor de transporte, a Randon colocou como meta a de se estabelecer para o futuro, projeto posto em prática com mais ênfase a partir de 2016. Segundo o CTO da empresa, atualmente o olhar é para a frente, atentos às cidades inteligentes, com o que vai acontecer com o setor de mobilidade e como o negócio da Randon irá se inserir nisso tudo. Hoje, o grupo nascido em Caxias do Sul atua com células de negócios digitais dentro da empresa. “São mais de 50 startups conectadas com o grupo Randon, para chegar ao mercado com soluções mais rapidamente. Se você fizer sozinho, leva um ano e meio para encontrar uma solução, em parceria, esse tempo pode reduzir para seis meses. É uma mudança de mentalidade, de como atuar em um novo contexto”, disse.
Ana Luísa destacou que a mudança maior na Fruki, de Lajeado, começou em 2018 com um redesenho de processos e maior foco na produtividade. Em 2020, as mudanças foram aceleradas em função das restrições provocadas pelo coronavírus, o que obrigou as equipes a se adaptarem rapidamente com um trabalho ainda mais colaborativo, processo que já havia sido iniciado na empresa mesmo antes da pandemia. Para a gerente de DHO da Fruki, é preciso tirar o peso da rigidez da hierarquia, aproveitando melhor o conhecimento e a habilidade das pessoas. “O trabalho colaborativo é a nova forma de pensar e planejar, a força do grupo, mesmo com o protagonismo individual”, reforçou.
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