Além dos conhecimentos em matemática, as aulas de língua estrangeira, especialmente o inglês, foram levados em consideração para a classificação. A metodologia de ensino é sustentada em projetos de pesquisa ativa, busca o desenvolvimento integral do estudante e a construção de competências e habilidades necessárias ao Mundo do Trabalho. “Temos um trabalho totalmente pautado no 'aprender fazendo', com laboratórios, salas ambiente, trabalhando a gameficação, que é a capacidade de transportar para jogos assuntos que são importantes para o jovem pensar e refletir, aproveitando e reconhecendo sua necessidade de se movimentar”, explica a gerente da área de Educação do Sesi-RS, Sônia Bier. O currículo é 50% voltado para Matemática e Ciências da Natureza, 30% para Linguagens e 20% para as áreas de Humanas.
A classificação para a competição internacional se soma a outros resultados obtidos pelos alunos das Escolas Sesi de Ensino Médio, que iniciaram as atividades em 2014, com a primeira unidade em Pelotas. De lá para cá, foram cerca de 60 premiações em eventos científicos de abrangência nacional e internacional – incluindo 32 nas áreas de Ciências da Natureza, Matemática e Engenharia. Além de Pelotas e Gravataí, há escolas Sesi em Montenegro e Sapucaia do Sul. A previsão é de inaugurar uma nova estrutura em São Leopoldo no próximo mês de novembro. As Escolas Sesi são uma iniciativa do setor industrial do Rio Grande do Sul, destinadas especialmente para filhos de industriários, com vagas abertas para a comunidade, em caso de excedente