Os participantes puderam ver de perto a linha de produção da Novus e da Exatron e as ferramentas que essas empresas estão usando. “A ideia aqui é a quebra de paradigma para esses participantes consigam enxergar o que precisam fazer para chegar na manufatura avançada”, explicou o diretor superintendente da Exatron, Régis Haubert. “Já estamos na indústria 3.0. Agora estamos indo para a integração dos robôs com o sistema de gestão”, assegurou. Também na 3.0 e traçando o caminho para a manufatura avançada, a Novus tem estratégia e dá pequenos passos “todos com resultados de investimentos em torno de um ano”, contou o diretor de Tecnologia e Operações da Novus, Marcos Dillenburg. Ele ressaltou a importância de compartilhar conhecimento, como no evento. “A intenção é estimular outras empresas a ter iniciativas neste sentido. Não somos exemplo, mas podemos ser referência, com disposição para trocar ideias e colaborar”, declarou.

Neste sentido, o diretor regional do Senai-RS, Carlos Trein, disse que a instituição se preparou com investimentos e especialistas para auxiliar as empresas nesta caminhada. “Desde a otimização de processos até a adoção e o alcance de tecnologias habilitadoras para que a indústria possa adaptar os seus processos da melhor forma possível e mais rapidamente possível”, concluiu. O diretor da Metalwork, Hernane Cauduro, apresentou o case da sua empresa – de Lean Manufactoring, realizado com consultoria do Senai-RS. “Costumo dizer que o Senai é um pilar. Empresas pequenas e médias que têm estruturas enxutas dependem de técnicos de terceiros. O Senai reúne um corpo técnico de excelente nível, abrangendo muitas áreas”, afirma Cauduro. Ele destacou ainda que o custo benefício é interessante para as empresas. “Temos no Senai um grande parceiro”, assegurou.

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